sexta-feira, 14 de junho de 2013

Minha opinião sobre os protestos (e a repercussão)


É puro orgulho. E se a polícia não aparecesse? São Paulo iria ter uma noite com intensa movimentação devido à uma PAZseata na região central. Acredito que os próprios “organizadores” (se é que existem) repreenderiam os causadores de baderna, mas já viu alguém pensar de verdade por aqui?


Filipe Araujo AE
Por “orgulhinho” o governador declara que NÃO VAI RECUAR, e com isso assume uma briga que não era da bundinha burguesa dele. Coloca policial pai de família para atirar balas de borracha e bombas de efeito moral em outros pais e filhos de família. Puro orgulho.

Os manifestantes deixam se levar pelo momento e se esquecem que lutam por VINTE CENTAVOS por passagem! Se tornam “filhos da ditadura” que nunca presenciaram. Se sentem importantes, acham que estão combatendo toda a corrupção do país quando chutam uma bomba de gás na direção de funcionários públicos pagos com o dinheiro deles próprios e de todos os outros do Brasil. Se esquecem que tudo isso é por VINTE CENTAVOS! Acham que estão combatendo todo o mal do país brigando por estas moedas. Não fui perguntar, mas tenho certeza que se perguntar para qualquer manifestante no calor da hora: “Pelo o que você está lutando?”, ele vai responder: “Por um país melhor!” ou “Pelo meu país!”. Nenhum vai falar que está lutando por vinte centavos.


Marcos de Paula AE
Se a polícia não aparecesse, os cofres públicos economizariam milhares, se não milhões! Parecendo clichê ou não, violência só gera violência. Ou você acha que os manifestantes que estão querendo melhores condições de vida iriam destruir a cidade assim, do nada? Sem repressão não haveria violência, ou não tanta.

O governo não quis deixar a poeira baixar e tentar conversar. E agora com orgulhinho, repreende. Vejo uma criança mimada falando aos repórteres. Vejo outros mimados destruindo a cidade. Os que protestam pacificamente, eu admiro.

Só sei que o país precisa(va) acordar e, se isso se deu por causa de vinte centavos, eu só tenho que agradecer essas duas simpáticas moedinhas de dez centavos.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Não fechem os olhos para o alagamento no Acre

A cidade de Rio Branco está sofrendo com o maior alagamento em números de desabrigados e imóveis atingidos de sua história. Famílias estão sendo abrigadas no parque de exposições da cidade desde o dia 9 de janeiro. Além da capital do estado, municípios como Assis Brasil, Brasileia, Cruzeiro do Sul, Santa Rosa e Xapuri também foram afetados.

O número de desabrigados (em alojamentos da Prefeitura e do Governo do Estado) chega a quase 17 mil no estado e 6 mil na capital acreana. Você pode acompanhar a medição do nível do Rio Acre e o número de desabrigados pelo site da Agência de Notícias do Acre.

Um sobrevoo de helicóptero realizado na tarde desta quinta-feira, 23, revelou a dimensão da alagação que assola Rio Branco (Sérgio Vale/Secom)


O que nós do sudeste ouvimos a respeito? Eu só fiquei sabendo pois minha prima, que reside em Rio Branco, veio me contar e pedir que eu espalhasse a mensagem. Se estivesse acontecendo algo semelhante em algum polo turístico, como foi o caso das tempestades que deixaram desabrigados no Rio Grande do Sul, ou em cidades de "pessoas importantes", como em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, viraria manchete na mídia, e foi isso que aconteceu no ano passado.

Não acredito em grandes conspirações de meios de comunicação, não neste caso. Acredito em jornalismo preguiçoso, que só se lembra de uma parte do país quando é para indagar se esta tal parte (Acre) realmente existe, através de piadinhas no mínimo sem graça.

Peço uma colaboração! Sei que nem todos podem ajudar monetariamente, mas só de espalhar esta mensagem e os meios para que possamos ajudar os desabrigados, já estamos fazendo muito.

A conta SOS Desabrigados para depósitos ou transferência é:
Banco do Brasil
Agência: 0071-X 
Conta corrente: 100.000-4
CNPJ: 14.346.589/0001-99
Mais informações (+)

Muito obrigado!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Compilação 2011

Estava vasculhando o meu PC e o HD externo quando vi alguns vídeos interessantes gravados através da minha câmera Kodak Playsport. Fiz um vídeo compilação com algumas imagens que passam um pouco do que eu vivi no ano de 2011. Todas as imagens são da Playsport, mas nem todas foram capturadas por mim, por isso apareço em algumas cenas.

Saca só:


Um ano em quatro minutos from Kauan Lima on Vimeo
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Que venha 2012!

domingo, 15 de janeiro de 2012

"Me desgrace, me odeie, só não esqueça que eu amei você", diz Orkut.

"Estão 'orkutizando' o Facebook!". Ah, e como escutei esta frase nos últimos tempos! Então, eu te pergunto: O Orkut era ruim?


A primeira rede social a ganhar destaque no Brasil, além de ser responsável por várias mudanças na web, também foi responsável por várias mudanças, ou no mínimo episódios interessantes, em sua vida. Pense bem.

Não sei quando criei minha conta no Orkut, mas fui o primeiro dos meus amigos a começar a usar a rede. Lembro como se fosse ontem quando minha prima Andressa, me disse:
  - Kauan, você que gosta de computador, internet, essas coisas, por que você não faz um orkut?
Eu, sem saber do que se tratava, indaguei:
 - Orkut? O que é isso? Um jogo?
 - Não! É um site onde você tem amigos, tem comunidades... É bem legal, você vai gostar.
 - Mas como assim comunidades? - Só me vinham imagens de jogos de estratégia à cabeça, não conseguia imaginar o que seriam "comunidades".

Imagens de jogos como Age Of Empires II, me vinham à cabeça quando o assunto era "comunidades"

Nesta época, precisávamos de convite para a tal rede social e foi a Andressa que me enviou. No começo não me interessei muito, só tinha alguns primos como "amigos" e o site não tinha muitas funcionalidades. Logo enviei os convites para meus amigos mais próximos e a "coisa" começou a ficar mais interessante, e em pouco tempo a rede social havia se tornado uma febre.

O primeiro depoimento que eu tenho no Orkut é de 2005. O site foi criado em 2004, o que me torna um dos pioneiros a utilizar a rede. Muita coisa eu conquistei graças a esta rede social, e não é exagero. Só moro onde eu moro graças ao Orkut, onde através de uma comunidade conheci meus companheiros de república. Sem contar vários amigos feitos, encontros marcados, ingressos vendidos, ingressos comprados, tudo através da "ferramenta".

Você tem certeza que vai levar este preconceito adiante? "Orkutizaram" não é legal. Admito que o orkut foi piorando a cada dia, mas ele não merece um pouco mais de respeito nosso? Pense nos momentos bons que você passou navegando por ele e ao menos tente ter um pouco de carinho.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Futuro?

"Como você se imagina daqui há alguns anos?" Esta pergunta, quando era repetida para cada candidato pela profissional de RH, me assustava cada vez mais. Uns forçavam a barra: "Quero ter uma carreira sólida e consistente! Sem espaço para amores, amizades ou família!", tá legal, essa parte: "sem espaço para amores, amizades ou família", eu que inventei, mas era mais ou menos isso.


Incrível como as pessoas são capazes de se adaptar para conseguir algo, principalmente quando este "algo" envolve dinheiro ou uma possível carreira "de sucesso". Outros candidatos, já foram mais cautelosos com seu "eu interior": "Eu não sei, estou atrás desta boa oportunidade para buscar crescimento e blá blá blá...". De candidato a candidato e eu fui ficando para o final, aumentando meu medo e minha insegurança. Meu medo de querer falar coisas coerentes e a insegurança de meu coração atropelar meu cérebro e minha boca deixar escapar: "Eu me imagino viajando pelo Brasil, talvez pela américa, em uma kombi-trailer, talvez em uma bike, aproveitando cada momento, conhecendo várias pessoas, sem ter muito dinheiro, apenas o necessário. Fotografando, capturando imagens, expressões, alegrias, tristezas. Vivendo."

A pergunta ia sendo repetida, de pessoa a pessoa e minha insegurança aumentando. Deveria falar a verdade? Deveria não responder? Ou deveria mentir? Enquanto esses pensamentos davam um "nó" em meu cérebro, meu desconforto aumentava com a quantidade de engravatados quase sem expressão perambulando pelos corredores da empresa.

Minha vez chegou, as perguntas foram se desenrolando e eu só pensava na "tal pergunta". A conversa se esticando e nada da pergunta. Por fim, fui o único que não tive que responder sobre meu futuro. Talvez a profissional de RH enxergou que eu teria uma resposta que poderia colocar o estilo de vida dela em "xeque" ou apenas se esqueceu mesmo.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Palhaço

Ele é um cara muito extrovertido, brinca com todos no trabalho, em casa, na rua, na escola. Está sempre com um sorriso sincero no rosto, esperando os momentos para arrancar gargalhadas de alguém. Mas quem o faz rir? Quem pergunta se ele tem problemas? Quem cuida dele? Após refletir, percebeu que não havia ninguém que o levasse a sério, alguém que se importava com ele ou o fizesse rir.

Procurando gargalhadas, começou a frequentar circos, e, em um circo singelo, ficou deslumbrado com o palhaço. Decidiu então esperar o espetáculo acabar e ir conversar com aquele homem que provocava risadas sinceras em todos.

 - Olá, disse ele.

 - O que você quer? - Respondeu o palhaço, limpando a maquiagem do rosto e deixando toda a realidade à mostra.

A testa dele franziu-se, e, olhando para a triste expressão do palhaço, debaixo dos vestígios de maquiagem sendo cuidadosamente retirados, ele percebeu que haviam pessoas como ele.

 - O que você quer, nós vamos fechar. Desembucha! - voltou a dizer o palhaço em tom de irritação.

 - O que eu quero? Bom... Vocês estão precisando de algum novo palhaço?